quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mudanças no Simples Nacional já são lei


A presidente Dilma Rousseff acaba de sancionar lei que traz importantes mudanças no Simples Nacional.



Em reunião realizada no Palácio do Planalto pela presidência da República e pela Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa do Congresso Nacional hoje pela manhã, Dilma assinou o documento, que amplia as faixas e os limites para adesão e manutenção no sistema simplificado de tributos, aumenta o teto de faturamento do Empreendedor Individual e autoriza o parcelamento em até 60 meses de débitos do regime.



Estas são as últimas conquistas de uma grande mobilização permanente encampada pelo SESCON-SP, FENACON e demais entidades do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor, desde a promulgação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, em dezembro de 2006.



Nesses cinco anos, somamos juntos muitas vitórias, como a ampliação de novas atividades no Simples Nacional, a redução da carga tributária com a mudança de anexo para as empresas de serviços contábeis e a criação da figura do Empreendedor Individual.



As novas alterações, que passam a valer a partir de janeiro de 2012, certamente trarão mais benefícios para todo empreendedorismo, para a economia e impulsionarão, certamente, o crescimento do Brasil.



Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todas as entidades que estiveram todo o tempo nessa luta, cujos resultados já demonstraram sua eficácia, por exemplo, com o aumento da formalidade no País por meio do Simples Nacional e do Empreendedor Individual.



Agora, continuaremos essa união para novas conquistas com relação às micro e pequenas empresas, como a inclusão de todas atividades econômicas no Simples Nacional e a retirada das optantes do regime da sistemática da substituição tributária.



Parabéns a todo o empreendedorismo brasileiro e a luta continua luta!



José Maria Chapina Alcazar

Presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP



Fonte: SESCON - SP





segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Semana de Gestão 2011

Entre os dias 07 e 11 de Novembro, ocorrerá a Semana de Gestão 2011 com a participação dos cursos de comércio, contabilidade, administração e logística, no salão do Trajano Camargo.

A programação segue abaixo:

07/11 – 19h30 Abertura da Semana – Palestra:
      “Grupo Sonepar – Dimensional : Busca pela
            Qualidade” – Paulo Sotti
               
08/11 – 13h30 Visita à Câmara dos Vereadores de Limeira
                19h30 Palestra:
      “Construindo uma Carreira” – Ariani Ragazzi Gigich
09/11 – 13h30 Palestra:
      “Imagem Corporativa” – Daniel Ragazzo Castro
                 15h30 Palestra:
      “Internet e Redes Sociais” – Jaime Brasileiro
                19h30 Palestra:
       “Perspectivas da Contabilidade Internacional” – Rodrigo Marcon
10/11 – 13h30 Palestra:
       “Enfoque empresarial” – Willian Ferreira dos Santos
                19h30 Palestra:
       “Tecnologia da Informação” – ToTVs
11/11 – 19h30 Palestra:
       “Atração Cultural” + “Apresentação Musical”

Contamos com a participação de todos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cursos gratuitos online qualificam profissionais

Seguem sugestões de cursos que podem ser feitos online.

Cabe lembrar também que o site do CIEE também oferece cursos à distância.



Deve-se tomar cuidado em fazer cursos de instituições renomadas, que possam realmente agregar valor ao currículo.Mas, muitas vezes impossibilitados pela falta de tempo ou de dinheiro, alguns profissionais abdicam de buscar cursos ou estudar mais. Mas alguns órgãos, universidades e empresas oferecem cursos online gratuitos e com certificação.


Vale a pena usar o tempo livre à noite, nos fins de semana ou acordar uma hora mais cedo para estudar: vale para se reciclar, vale para mudar de atividade ou mesmo para se capacitar.


• A FGV ministra cursos online sobre Finanças Pessoais, Sustentabilidade, Direito, Gestão, Comunicação Institucional e Metodologia. Além de cursos de humanas para professores do ensino médio, como Filosofia e Sociologia. O endereço é http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx

• O SENAI oferece temas transversais nas áreas de educação ambiental, empreendedorismo, legislação trabalhista, propriedade intelectual, segurança do trabalho, tecnologia da informação e comunicação, por meio do link http://www.senai.br/ead/transversais/

• A UNICAMP tem cursos à distância na área de tecnologia e web, pelo endereço http://www.ead.unicamp.br/minicurso

• O SEBRAE tem no seu portfólio de cursos gratuitos vinte opções, nas áreas de empreendedorismo, varejo, gestão, educação financeira, atendimento ao cliente e qualidade. O órgão recomenda que se comece pelo curso Apreender a Empreender. Os cursos podem ser acessados pelo site http://www.ead.sebrae.com.br/hotSite/cursos.asp


• A Fundação Bradesco oferece cursos com certificado também, nas áreas de informática, TI, comunicação, educação financeira, gestão de projetos e internet. O endereço é http://www.ev.org.br/Cursos/Paginas/Online.aspx


• A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, também oferece cursos gratuitos na área de tecnologia. Os cursos incluem o mesmo conteúdo ensinado no próprio campus da universidade com aulas em vídeos online que também podem ser baixados, slides, material de leitura, trabalhos para serem feitos em casa, exames e testes. São matérias como introdução às ciências da computação, inteligência artificial, sistemas lineares e otimização, e programação para iPhone. Os cursos podem ser acessador através do site http://see.stanford.edu/SEE/Courses.aspx




É necessário lembrar que demanda de cursos online é enorme, por isso, deve-se tomar cuidado em fazer cursos de instituições renomadas, que possam realmente agregar valor ao currículo.



Todos os cursos acima possuem certificação e não geram custo algum de participação para o aluno

FONTE: http://consumidormoderno.uol.com.br/comportamento/cursos-gratuitos-online-qualificam-profissionais

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Programa Cidades e Soluções - Sustentabilidade na prateleira do supermercado

Pessoal, boa noite.

Segue link do programa Cidades e Soluções - Sustentabilidade na prateleira do supermercado.

http://g1.globo.com/videos/globo-news/cidades-e-solucoes/v/sustentabilidade-na-prateleira-do-supermercado/1593329/#/programas/page/1

O programa é muito interessante e traz a importância da parceria de todos os envolvidos na cadeia produtiva para melhorarmos o meio ambiente.

Aproveitem e até a próxima.

Marcos Lopes.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Experiência: a nova classe média vai às compras

Toda a realidade e simplicidade da classe emergente são levadas na hora das compras. Não é fácil passar a nova classe média para trás, pois ela não libera seu suado dinheiro para o que realmente não acredita, mas também não possui conhecimento técnico para a compra de um eletrônico, por exemplo.
Ivany foi a uma loja da Casas Bahia, na avenida Cupecê, para adquirir uma câmera fotográfica digital. A loja é apenas uma das filiais da Casas Bahia (leia mais no decorrer da matéria), que está presente em 270 municípios de 11 Estados brasileiros. A marca é conhecida por ser o empreendimento que mais atrai a base da pirâmide.
A vendedora recebeu Ivany com beijos e abraços, pois já a conhece de longa data. Quase toda a casa da família foi mobiliada naquela loja. Olha ali o sofá que eu comprei é igual àquele. Mas eu paguei mais barato , lembra Ivany, que afirma gostar do atendimento e das condições de pagamento.
Na hora de escolher a câmera, a primeira triagem consistiu na forma de abastecimento de energia do equipamento. Nada de pilhas, Ivany foi direto às que eram alimentadas por bateria. Por eliminação, a câmera cor de rosa da Kodak foi escolhida pela beleza e pela marca. A resolução é de 14 megapixels e ainda vem com cartão de memória de 2 gigabytes , explica a vendedora sem receber resposta. Junior, que é neto de Ivany e pai de Thaynná, mas mora com a nova família, levou as duas até a loja e questionou sobre o tamanho do cartão de memória. Foi esclarecido pela vendedora que era maior do que o do celular. O pagamento à vista do equipamento, que custava R$ 399, gerou o diálogo a seguir: – Tem desconto para pagamento à vista? – questionou Ivany, e justifica – ela sabe que eu pechincho.
A vendedora consulta o sistema e avisa que o equipamento não tem desconto.
– Mas nem se chamar o gerente, como da última vez? –, lembra a aposentada, que diz ter conseguido um bom abatimento do valor com ele nas últimas compras. – Não, nesse caso nem o gerente poderá dar desconto. É do produto mesmo –, encerrou a vendedora.
Uma semana depois, Ivany diz que ficou feliz com a aquisição. A câmera é muito boa, já tirei fotos dos bisnetos que vieram me visitar no final de semana , comenta. Sobre as informações que a vendedora passou na loja, a aposentada afirmou que não entendeu bem. Essas coisas não entram muito na minha cabeça . Por essa razão, pediu para o neto ler o manual e explicar as funcionalidades do equipamento.
A classe C está disposta a comprar e realizar aquilo que muitas vezes ficou no imaginário e no quem sabe um dia... . A insegurança, o medo e a falta de informação ainda são responsáveis por uma massa que não tem consciência do poder que possui na economia do País. Para os empresários alcançarem essa parcela da população, é preciso investir na inclusão; afinal, a classe C quer ser ouvida, vista e realizar seus desejos, mas também quer ter a certeza de que não vai acordar do sonho a qualquer momento e se deparar com contas que não conseguirá pagar.


Ascensão na ponta do lápis

Na mesma região da família de Ivany mora o pintor Valter Umbelino de Araújo, de 38 anos, que também ilustra a nova classe média. Araújo tem dois filhos do atual casamento, um de dois anos e outro de seis. A esposa está desempregada há cinco meses, mesmo assim a renda familiar hoje é de R$ 2.400.
Araújo leva os estudos a sério e acredita que investir em educação é o melhor caminho para angariar um futuro próspero, assim como Marlon, neto de Ivany. Ele pensa em começar um curso técnico de edificações no meio do ano e está escolhendo entre a Universidade Nove de Julho (Uninove), a Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Quando vai às compras, a família de Araújo se preocupa com a qualidade e não abre mão de olhar o vencimento dos produtos, por exemplo, sem deixar de colocar o preço na balança. A qualidade é mais importante, o preço é só uma base , explica. Antes de enfrentar as compras, a esposa pesquisa onde o mar está favorável para ancorar seu carrinho de compras.
Lojas que deixam a responsabilidade e autonomia nas mãos dos clientes não são as favoritas. O consumidor da classe C começou a experimentar o consumo agora e precisa que alguém o leve pela mão, e essa é a expectativa do pintor ao visitar o varejo. Quando entro na loja gosto de ter um atendente para me orientar, para eu não ficar perdido e sem saber o que fazer , conta.
A família Araújo já realiza sonhos de consumo que antes eram inacessíveis, mas ainda quer mais e sabe que pode alcançar. Este mês eu queria comprar uma moto, mas conversei com minha esposa e chegamos à conclusão que ainda não é a hora. Já tenho um carro para a família , conta. Nos preparamos para comprar material de construção e uma televisão com tela de plasma. Já temos nossa casa, mas queremos construir uma casa para o meu pai , complementa. Os investimentos passam pela avaliação da calculadora, que deve mostrar uma cifra que cubra todas as contas no fim do mês.

Fonte: Revista Consumidor Moderno

terça-feira, 3 de maio de 2011

Você negocia ou barganha?

Veja quais são as diferenças entre quem faz uma boa negociação e quem está apenas barganhando preço


As diversas formas de negociação determinam não somente o resultado da ‘venda’, como também o perfil que se almeja construir no mercado. Vendedores que só querem empurrar produtos sem pensar em gerar valor, estão cada vez mais fora do mercado.


Abaixo você confere as diferenças entre negociação e barganha.

As duas formas de se conduzir uma negociação


Um conceito fundamental é que existem duas formas de se conduzir uma negociação que são barganha de propostas e solução de problemas. Se você estiver negociando um apartamento, um carro, uma geladeira ou um guindaste, você pode negociar na base da barganha de propostas. Mas existem situações que só a negociação com base na solução de problemas resolve como foi, por exemplo, a negociação entre o Egito e Israel, para tratar da questão da península do Sinai e que resultou no acordo de Camp David.



Mais ainda: no ambiente interno de uma empresa, onde ocorre um número incomensurável de negociações, a barganha de propostas costuma levar ao perde/perde ou a soluções de pior qualidade. O fato é que, embora se fale muito em sinergia nas empresas, só é possível alcançá-la caso haja uma cultura organizacional que privilegie a condução de negociações internas com base na solução de problemas. Sem isto, nada feito.



Vejamos como o conceito se aplica à atividade de vendas. Existem três tipos de vendedores, tira pedido, empurra produto - tipo vendedor pitbull, e consultor do cliente. O empurra produto é basicamente um barganha de propostas e há situações em que é possível se chegar a bons resultados desta forma.



Mas hoje em dia, com a comoditização rápida de produtos e serviços e as compras baseadas em menores preços, a negociação feita por meio da solução de problemas tem uma resposta de maior qualidade, como mostram os conceitos de "Criação de Valor para o Cliente", de Ram Charan e o de "Vendas Complexas", como utilizado por Jeff Thull.



A negociação conduzida na base da barganha de propostas



Caso se conclua que uma negociação deva ser conduzida na base da barganha de propostas, existem alguns procedimentos clássicos que costumam servir de guia, entre eles:



- pedir mais do que se espera receber;

- não aceitar a primeira proposta e ainda fazer cara de quem comeu e não gostou;

- dizer ao outro que tem que fazer melhor do que isto para se poder pensar em fechar o acordo;

- só conceder caso se receba algo em troca, de preferência de valor maior do que aquilo que se concedeu;

- utilizar a tática do mocinho e bandido direta ou indiretamente, neste caso com o emprego de autoridade limitada;

- fazer uma falsa demanda para depois conceder e obter algo em troca;

- solicitar concessão no momento do fechamento.



Neste último caso existem dois procedimentos, a mordida e a surpresa final. A mordida consiste em solicitar uma pequena concessão, como por exemplo, uma gravata como condição para se comprar um terno. Já a surpresa final é mais pesada.



Na reunião de fechamento do acordo, quando um dos lados está firmemente convicto de que tudo está resolvido e que a reunião é somente para a mera formalização do que já foi combinado, o outro lado, com base num pretexto qualquer, solicita uma grande concessão, como um desconto de 20% ou mais. E esta é a razão do nome da tática. Se você não estiver preparado para esta possibilidade, pode cair direitinho.



De qualquer forma, convém salientar que existem duas formas de barganha de propostas: a agressiva e a suave. Na agressiva o negociador não está se preocupando com o relacionamento, com a outra parte. Na suave, o objetivo é chegar ao limite do outro, ou seja, obter o máximo possível de concessões, dando a ele a impressão de que venceu ou que houve um ganha/ganha. Isto é, o falso ganha/ganha.



A negociação conduzida na base da solução de problemas



Negociar na base da solução de problemas é bem mais difícil, pois além de se conhecer todas as táticas e procedimentos usados por negociadores barganha de propostas, é necessário se entender de solução de problema, processo decisório e comunicação.



Entre os princípios que servem como guia na solução de problemas estão:



- não se deixar envolver pelas táticas ganha/perde;

- separar as pessoas dos problemas, mantendo o foco ou tendo em vista os interesses, necessidades, temores, expectativas e objetivos;

- primeiro compreender e depois se fazer compreender para se poder encontrar a solução;

- identificar interesses comuns, complementares, opostos e distintos e, em função disto, criar alternativas de ganho comum;

desenvolver critérios objetivos de decisão.



Não resta a menor dúvida de que negociar com base na solução de problemas demanda bem mais competência do que negociar na base da barganha de propostas.



Os três momentos do processo de negociação



É lugar comum que a preparação é a base do sucesso em qualquer negociação. Mas para uma ótima preparação, deve-se considerar, não apenas as óticas de todas as partes envolvidas, mas também as de um observador neutro.



Igualmente as perspectivas otimista, realista e pessimista, ou seja, é preciso ter presente que a "Lei de Murphy" existe. Para levar em conta todos estes fatores, utilizo a matriz de preparação. Na preparação, também devem ser consideradas cinco áreas, conforme o MIN (Modelo Integrado de Negociação): conhecimento do assunto, três cenários, processos, relacionamentos e realidade pessoal dos negociadores como crenças e valores.



Um outro ponto importante é que toda a negociação é um processo composto por três momentos: preparação, execução e controle/avaliação e que a negociação não acaba quando o acordo foi firmado, mas sim quando foi cumprido. E tem gente que esquece disto.



Certa ocasião, uma empresa solicitou um produto com 24 mil horas de vida útil e o vendedor só dispunha, e entregou, um com 12 mil horas. Quando perguntado ao gerente comercial por que havia feito aquilo, a resposta foi: lá ninguém controla nada e quem compra não é quem usa o produto.



Além do mais, não há um bom banco de dados e sistema de comunicação interna. Também deve-se considerar que existem as chamadas empresas com números imbatíveis, que não são de alto nível, como pode parecer à primeira vista. São empresas em que nada bate com nada. Os números do financeiro não batem com os do comercial e os da produção.



O fato é que existe o resultado ganha/perde, ao contrário do que afirma o maior especialista. Um outro exemplo é o de uma empresa de consultoria que na hora de fazer a venda manda os seus melhores especialistas. Na hora de fazer o projeto manda o estagiário.



Devemos ter presente que o repertório de truques para enganar o outro lado é bastante elevado e constitui aquilo que chamo de táticas ganha/perde. Existem duas categorias: as falcatruas e as táticas psicológicas. Quem falar de ganha/ganha sem conhecer este conjunto de táticas, pode estar sendo profundamente ingênuo.



José Augusto Wanderley (Consultor em negociação e excelência de desempenho e autor do livro Negociação Total e autor da Editora Gente).



Fonte: Portal HSM  02/05/2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Compra da rede de utilidades domésticas Camicado pela gaúcha Renner

Fernando Scheller e Cátia Luz, de O Estado de S.Paulo


SÃO PAULO - A compra da rede de utilidades domésticas Camicado pela gaúcha Renner, no início do mês, surpreendeu pela discrição das negociações e pela decisão da rede de vestuário de entrar em um novo segmento. A aquisição parece ter servido de estopim para aguçar o apetite de fundos de private equity e de grandes empresas pelas redes de médio porte - sobretudo as regionais - com forte potencial de expansão nos próximos anos.

O varejo sobe posições na lista de prioridades de investidores à medida que o consumo das famílias se torna cada vez mais importante na economia brasileira. Em 2010, a demanda interna respondeu por 60% do Produto Interno Bruto. E, mesmo partindo de uma base forte, cresceu 10,3%, acima dos 7,5% do PIB como um todo.

A estabilidade econômica - auxiliada pela renda e pelo crédito mais robustos - ampliou a oferta de produtos que o consumidor pode comprar. E a consolidação do varejo nacional ao longo do tempo reflete essa evolução do consumo: o setor de supermercados e hipermercados é um dos mais consolidados, com forte presença de gigantes internacionais, como Carrefour e Walmart. O de bens duráveis, como eletrônicos e eletrodomésticos, também já tem concentração similar a de países desenvolvidos. O mercado de confecções, apesar de ainda altamente pulverizado, já viu o forte crescimento de redes como Renner, Riachuelo e Marisa nos últimos anos. Agora, ainda de olho nos segmentos tradicionais, grandes varejistas e investidores se preparam para ocupar territórios praticamente inexplorados.

Tome-se o caso do setor de cama, mesa e banho. Apesar do recente negócio com a Camicado e da compra da MMartan pela Coteminas, em 2009, uma das maiores redes desse mercado ainda é independente: a paulista Zelo. Com 42 lojas e faturamento de R$ 320 milhões por ano, a empresa ainda não se rendeu ao "canto da sereia" de fundos de investimento e de concorrentes. Apesar de já ter conversado com pelo menos uma dezena de interessados, o sócio-diretor Mauro Razuk - que divide o capital da empresa com quatro irmãos - conta que as propostas foram insuficientes para concretizar negociações formais.

A baiana Le Biscuit, rede de 15 lojas que vende de material escolar a brinquedos, também não avançou nas conversas. Mas o contato com investidores já causou mudanças na empresa, que decidiu buscar profissionais de mercado para os cargos de diretoria e contratar a Ernst Young para auditar suas contas.

Fundada há 43 anos, a rede experimentou uma forte expansão nos últimos cinco anos, pegando carona no aumento do poder de compra do nordestino. Álvaro Sant’Anna, presidente da rede, diz que o importante é acompanhar as mudanças nas aspirações do consumidor. "Hoje, sou uma loja para a classe C, mas com produtos de classe B. Quero me antecipar ao cliente", afirma.

À medida que o consumidor quer comprar mais e melhor, abre-se um variado cardápio de oportunidades para os investidores. Para Daniel Sterenberg, do fundo Carlyle, está claro que o consumo de "indulgências" ganha força e abre o leque de investimentos no varejo. "A compra da (operadora de turismo) CVC foi orientada por essa tese."

Atrás de um sócio. Outra rede de força regional, a mato-grossense Lojas Avenida chegou a 71 lojas nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em 2011, quer faturar R$ 350 milhões. Para crescer, a rede de confecções, sapatos e cama, mesa e banho busca ativamente um sócio. Contratou banco de investimento e escritório de advocacia para atrair a atenção de um grande fundo de private equity e financiar sua ambição: ter, até 2015, 170 lojas no País e chegar a São Paulo e ao Rio.

Além da relação cada vez mais estreita com os fundos de participação, as redes de médio porte também se aproximam das gigantes do varejo, dispostas a pagar por uma possibilidade de expansão. Para Eduardo Seixas, sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal, as aquisições vêm para ajudar na solução de dois problemas das grandes redes: o preço salgado e a oferta restrita de imóveis no País. "Para quem tem 130, 150 lojas, fica difícil achar pontos adequados em quantidade suficiente. Por isso, faz sentido crescer diversificando, com uma nova marca."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

10 dicas para administrar melhor seu negócio

“A sobrevivência das pequenas empresas depende da sua capacidade de competir no mercado. Ao identificar suas principais necessidades, a empresa consegue adotar um sistema que aprimore sua gestão, aumente sua competitividade e proporcione mais chances de sucesso”, destaca o diretor executivo da FNQ, Ricardo Correa.

Confira a seguir 10 dicas do executivo para administrar melhor seu negócio, aumentando suas chances de sucesso

1. Faça um planejamento estratégico

Estabeleça estratégias para alcançar os objetivos da empresa, levando em conta informações relativas a clientes, mercados, fornecedores, colaboradores, sua capacidade de prestar serviços, produzir e vender. “Isso permite posicionar a organização de forma competitiva e garantir a sua continuidade”, garante Correa. Não basta fica só no planejamento. O próximo passo é criar planos de ação, definindo responsáveis, prazos e recursos necessários para a execução de atividades que visam atingir as principais metas e estratégias.

2. Promova melhorias contínuas

Inovar nos produtos, serviços, processos e métodos de gestão é um passo fundamental para garantir o crescimento do negócio. Ouça as contribuições de colaboradores e busque informações no mercado – as fontes podem ser outras empresas, concorrentes, universidades, centros de pesquisa e associações, entre outras. “A implantação de um programa permanente de melhoria e busca pela excelência contribui para o aumento da competitividade da empresa”, ressalta Correa.

3. Controle o desempenho

A criação de indicadores e metas que permitam controlar as principais atividades e analisar o desempenho do negócio é essencial para garantir uma boa gestão. “Reuniões regulares com os dirigentes da organização são fundamentais para mensurar os resultados obtidos e tomar medidas corretivas, quando necessário”, aponta o diretor da FNQ. Os indicadores e metas devem contemplar as principais áreas da empresa, entre elas finanças, produção, vendas, fornecedores, clientes, colaboradores e questões ambientais.

4. Não descuide das finanças

Fique de olho no fluxo de caixa e tenha sempre um plano orçamentário para, no mínimo, um ano. Correa ressalta que essa é “uma boa estratégia para assegurar a disponibilidade de recursos para a compra de materiais e serviços, o pagamento de funcionários e despesas, além do investimento em equipamentos para comercialização, prestação de serviços, produção e entrega”.

5. Organize as informações

Informações necessárias para a execução das atividades da empresa, análise e condução dos negócios devem ser organizadas em um sistema padronizado, que inclua ferramentas e tecnologias eficazes para atender as necessidades dos colaboradores. “A empresa deve compartilhar as informações a fim de permitir a execução adequada das funções. Quando registradas e documentadas, essas informações possibilitam a continuidade das atividades em caso de substituição de profissionais”, recomenda Correa.


6. Fique de olho na concorrência

Obtenha regularmente informações comparativas de outras empresas do mesmo segmento. “Essa prática é funcional para estimular as organizações a adotarem novas práticas e métodos de melhoria dos serviços, produtos e processos”, explica o diretor da FNQ.


7. Ouça os clientes

Organizar a carteira de clientes, agrupando-os por perfis similares, permite ao empreendedor identificar melhor suas necessidades e formatar serviços e produtos mais adequados para atendê-los. “Considerando as diferenças de cada cliente, é possível divulgar e oferecer produtos e serviços no canal mais adequado para atingi-los e despertar o interesse”, explica Correa. Promover avaliações periódicas de satisfação e criar canais adequados para ouvir as reclamações e sugestões também é importante. “É a melhor forma de identificar oportunidades de melhoria”, diz o especialista.


8. Gerencie os colaboradores

Defina claramente as funções e responsabilidades dos colaboradores, deixando claro a participação de cada um para o sucesso do negócio. Também é importante oferecer capacitação aos colaboradores, criando planos de treinamento. “A organização deve ajudar a desenvolver as habilidades e conhecimentos dos colaboradores para exercer as atividades diárias”, afirma.


9. Promova a qualidade de vida

Adote ações que garantam o bem-estar e a satisfação dos colaboradores, oferecendo benefícios adicionais aos exigidos por lei, como confraternizações e áreas de lazer. “Criar um ambiente mais participativo e agradável é essencial para proporcionar motivação para a realização do trabalho”, diz Correa.

10. Invista em responsabilidade social e ambiental

“Mais do que nunca, é importante estar atento ao consumo consciente, com o uso controlado de água, energia elétrica e papel, bem como o descarte correto de sobras de produção, lixo, lâmpadas fluorescentes, cartuchos de impressora e embalagens”, afirma Correa. Prestar atenção aos danos que as atividades e instalações da empresa causam ao meio ambiente é essencial. Promova também ações e projeto sociais, conscientizando e envolvendo os colaboradores. “Dessa forma, é possível contribuir para o desenvolvimento sustentado da organização e do país”, destaca o executivo.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/10-dicas-para-administrar-melhor-seu-negocio

terça-feira, 5 de abril de 2011

O que muda para o consumidor com o cadastro positivo

Medida provisória que deve ser votada no Congresso nas próximas semanas vai reduzir juros e aumentar o acesso das classes C e D ao crédito

São Paulo - O cadastro positivo vai beneficiar todos os bons pagadores, que poderão tomar empréstimos com juros mais baixos. Mas a principal mudança será percebida pelos consumidores das classes C e D. Essas pessoas passarão a ter acesso a linhas de financiamento que hoje não estão a sua disposição em bancos e varejistas. A opinião é de Elias Sfeir, presidente do bureau de crédito Equifax no Brasil
A medida provisória 518, que cria o cadastro positivo, foi assinada pelo então presidente Lula no final de dezembro e deve ser apreciada em plenário pela Câmara nas próximas semanas antes de seguir para o Senado. O texto tramita em regime de urgência e já tem mais de 70 emendas. Os deputados ainda negociam com o relator Leonardo Quintão (PMDB-MG) possíveis mudanças na MP.
O texto não estabelece como será o repasse para os bureaux de crédito (como Equifax, Serasa e SCPC) de informações sobre o histórico de pagamento de clientes de bancos, varejistas e concessionárias de serviços públicos. Diz apenas que os bancos não poderão limitar nem dificultar a concessão das informações.
Para Sfeir, da Equifax, é importante que o Congresso inclua no texto a obrigatoriedade de que as empresas repassem as informações de graça. "Essas informações pertencem aos clientes, e não às empresas", afirma. "Se houver cobrança, vai encarecer o custo do relatório elaborado pelo bureau e inviabilizar as consultas em caso de empréstimos de baixo valor." Veja abaixo os principais trechos da entrevista:
EXAME.com - Qual será o efeito do cadastro positivo sobre o crédito?
Elias Sfeir – Esse projeto vai aumentar a concessão de empréstimos porque os bancos terão mais segurança para avaliar para quem vão liberar financiamentos. Existe um estudo que mostra que, se não houvesse o cadastro positivo nos Estados Unidos, haveria uma diminuição de 11,4% no número de empréstimos concedidos. Por aí dá para ter uma ideia da importância da aprovação dessa medida provisória.
EXAME.com – Nos EUA, existe muito mais concorrência entre os bancos. Não foi isso que fez os juros caírem lá para patamares hoje impensáveis no Brasil?
Sfeir – Acho que aqui também existe alguma concorrência entre os grandes bancos. O cadastro positivo vai melhorar isso. O objetivo do projeto é reduzir o spread bancário e os juros cobrados dos clientes.
EXAME.com – A taxa básica de juros caiu pela metade durante o governo Lula, mas os bancos continuam a cobrar mais de 200% ao ano em modalidades de financiamento como o cartão de crédito. Por que o consumidor vai acreditar que o ganho dos bancos com o cadastro positivo será repassado?
Sfeir – Eu não tenho como afirmar como vão se comportar os juros bancários nos próximos anos, mas acredito que haverá aumento da concorrência.
EXAME.com – Então o que realmente muda para o cidadão?
Sfeir - O grande mérito dessa ferramenta será a disseminação do crédito entre as classes C e D, menos favorecidas. Hoje a maioria dessas pessoas não tem acesso a crédito mesmo que pague todas suas contas em dia. A medida provisória enviada ao Congresso pelo ex-presidente Lula permite que os bancos e os varejistas possam consultar o histórico de pagamento de contas de água, energia ou telefonia fixa antes de dar crédito a alguém. Essas informações vão ser usadas tanto para a avaliação da capacidade de pagamento de uma pessoa quanto para que o banco possa reduzir perdas com empréstimos ruins
EXAME.com – Quem não tem um histórico bom de pagamentos não poderá pagar ainda mais por empréstimos?

Sfeir – Essas pessoas já pagam muito hoje em dia e não acho que haverá grandes mudanças. Os juros são altos para maus pagadores porque os cadastros negativos já mostram as contas inadimplentes dos últimos anos. O cadastro positivo serve para o contrário, para provar que alguém é bom pagador.
EXAME.com – Associações de defesa do consumidor afirmam que quem não tem o hábito de se endividar pode não ter acesso a juros mais baixos justamente por isso. Alguém que nunca toma crédito não pode provar que é um bom pagador. Não é uma distorção do cadastro positivo?
Sfeir – Não vejo problema. Essas pessoas serão avaliadas pela regularidade com que pagam as faturas de serviços como energia e telefone. Se estiver tudo direitinho, eles terão acesso a crédito.
EXAME.com – A partir do momento em que o texto do cadastro positivo seja aprovado no Congresso e sancionado pela presidente Dilma, quanto tempo levará para que a ferramenta comece a ser utilizada?
Sfeir – Depende de como será aprovado o projeto, mas acho que será bem rápido. A Equifax, a Boa Vista (SCPC) e a Serasa são os bureaux de crédito que acumulam dados sobre o histórico de pagamento dos brasileiros. Acredito que em breve essas três empresas estarão oferecendo também o cadastro positivo. Todas são empresas sérias com responsabilidade civil sobre os dados divulgados e que mantém o sigilo dessas informações.
EXAME.com – A medida provisória que foi enviada pelo Executivo ao Congresso é boa?
Sfeir – Minha principal preocupação é em relação ao compartilhamento das informações. Acho que o projeto deveria estabelecer que os bancos, os varejistas e as concessionárias de serviços públicos devem informar os bureaux de crédito sobre as operações realizadas por seus clientes. Esse serviço deve ser colocado à disposição de todos os bureaux e não pode ser cobrado. Do jeito que o projeto está, eu não sei se o banco não vai querer cobrar para fazer isso. Se houver cobrança, vai encarecer o custo do relatório elaborado pelo bureau e inviabilizar as consultas em caso de empréstimos de baixo valor.
EXAME.com – Hoje os bancos e os varejistas não avisam o bureau quando alguém deixa de pagar uma conta?
Sfeir – Sim, eles nos avisam para que a gente envie uma carta ao cliente e o alerte que o não-pagamento vai implicar em sua inclusão na lista de maus pagadores. Mas eu não sei se o banco vai querer compartilhar as informações para a constituição de um cadastro positivo. Vale lembrar que essas informações pertencem aos clientes, e não às empresas. Se o consumidor der sinal verde, a informação precisa ser compartilhada. O que falta é deixar isso explícito na medida provisória.
EXAME.com – Como funciona isso em outros países?
Sfeir – Nos Estados Unidos, existe um órgão responsável por compartilhar essas informações. O que defendo é um modelo igual ao deles, de livre acesso dos bureaux às informações. Isso leva a mais competição.


terça-feira, 1 de março de 2011

Compras coletivas: uma febre que veio para ficar | Consumidor Moderno

Compras coletivas: uma febre que veio para ficar Consumidor Moderno

Pessoal, boa noite.

Segue um link sobre compras coletivas da revista Consumidor Moderno.

Vale a pena conferir.

Um abraço,

Marcos Lopes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Como utilizar o TCC para abrir portas no futuro?

Fonte: Equipe InfoMoney
O último desafio do estudante na universidade pode ser encarado como uma porta de entrada para o seu futuro. O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) por muitas vezes é usado como principal chamariz no currículo para se conseguir um emprego.
"Um bom trabalho de TCC pode ser usado como portfólio do candidato a uma vaga de trainee ou emprego, valendo mencioná-lo no currículo. A avaliação se dará em função da relevância do tema do TCC para a atividade da empresa", afirma a supervisora de relacionamento com instituições de ensino do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Laura Alves.
Segunda a profissional, o estudante deverá ter cuidado com a estruturação, a fundamentação, o texto, as ilustrações e a formatação, enfim, empenhar-se ao máximo em apresentar um projeto de qualidade, lembrando que existem técnicas específicas para essa tarefa.
O próprio CIEE, por exemplo, mantém em seu site um curso gratuito de Educação à Distância, que visa apresentar subsídios teóricos e práticos referentes às etapas que compõem o desenvolvimento de um trabalho científico, seja um TCC, uma monografia, uma dissertação ou tese, por meio de exemplos e estruturas de fácil entendimento.

TCC na empresa

O TCC pode, inclusive, ser aplicado em uma empresa. "Ao abrir suas portas para um estudante fazer uma análise de caso, a empresa vê a oportunidade de iniciar um bom relacionamento com futuros profissionais ou parceiros; de ter sua corporação analisada em ambiente acadêmico; de identificar pontos positivos e negativos de sua atuação; e, em alguns casos, a possibilidade de adotar o projeto com vistas à melhoria de processos e produtos", reconhece a especialista do CIEE. Contudo, Laura recomenda que, se a empresa for objeto exclusivo do TCC do estudante, ele terá de procurá-la para desenvolver o projeto. Caso a companhia seja apenas parte do trabalho ou uma das fontes, é importante (tanto para o projeto quanto para o contato) que o jovem se informe antes sobre ela, por meio de seu site ou dos noticiários. "É importante também estar munido de uma carta de indicação do professor-orientador. Depois de concluído o TCC, o jovem deve encaminhar cópias para a pessoa que o atendeu e para o presidente da empresa, com cartas de agradecimento", avalia a especialista. De fato, a contratação, a partir de um TCC, pode ou não acontecer e dependerá do fato da existência ou não de vagas na companhia. Entretanto, é importante demonstrar interesse em trabalhar ou em ser efetivado, revela Laura. Trabalhando para o futuro A mesma regra do trabalho de conclusão eficiente se enquadra no curso de Sistemas para Internet, da Veris Faculdades, onde, por meio do projeto "TCC Profissionalizante", os alunos ganham a chance de se prepararem para o mercado de trabalho praticando responsabilidade social. Coordenado pelo professor Jefferson Pezeta, o projeto, que possui parceria com diversas ONGs (Organizações Não-Governamentais), proporciona ao estudante a chance de desenvolver ou reformular um site para uma destas instituições. “A elaboração do TCC começa no segundo semestre do curso com a orientação de professores especializados. Os alunos desenvolvem o projeto com foco nas necessidades da instituição selecionada e, durante esse período, apresentam sugestões e melhorias, fazendo os ajustes necessários de acordo com as orientações da entidade para quem estão trabalhando”, afirma Pezeta. De acordo com o professor, a iniciativa ajuda o aluno a se colocar no mercado de trabalho, já que o produto desenvolvido por ele poderá ser utilizado como parte de seu portfólio de apresentação. Cerca de cem alunos já passaram pelo projeto, segundo ele.

INTERETEC - 1º semestre - 2010 - Rio Claro

Alunos do curso de comércio participam do 1º INTERETEC - Comércio realizado na cidade de Rio Claro

Para promover maior integração entre alunos do curso técnico em comércio, realizou-se no mês de Agosto o 1º INTERETEC - Comércio, com a participação de alunos das ETECS: Deputado Ary de Camargo Pedroso ( Piracicaba ), Professor Armando Bayeux da Silva ( Rio Claro ) e Trajano Camargo ( Limeira ).
O objetivo do encontro foi proporcionar aos alunos e professores uma integração para troca de experiências. O evento contou ainda com a palestra ministrada pelo Dr. José Rui Bianchi com o tema "Motivação e Qualidade de Vida". Ao final do evento, os alunos participaram de um coffee break, acompanhado pela apresentação da saxofonista Bruna Pazzeto.







quinta-feira, 13 de maio de 2010

11 dicas para um bom currículo

Se você está disponível para o mercado de trabalho ou pensa em mudar de emprego, confira algumas dicas para melhorar seu currículo.

Lembrando que devemos manter o currículo sempre atualizado para as oportunidades que aparecem diariamente.

Fonte: Revista Você S/A


Ao preparar ou atualizar o seu CV, pergunte a si mesmo: "Quem ler este texto, vai querer me conhecer?
Português errado, excesso de informação, fotos inadequadas, letras coloridas...A lista de pecados curriculares não termina aí, e cometê-los pode custar uma boa oportunidade de trabalho.Antes de preparar ou atualizar o currículo, lembre-se de que ele é uma apresentação da sua própria vida. "Na verdade, ele é o espelho da pessoa, um reflexo", afirma a headhunter Laís Passarelli, sócia da Passarelli Consultores."Às vezes o candidato é ótimo, mas transmite uma péssima imagem por apresentar um CV ruim", ressalta Neussymar Magalhães, consultora da RHMC.
A seguir, saiba como preparar um currículo com o layout e conteúdo recomendados pelos principais profissionais da área:
1 - Dados pessoais: Resumem-se ao seu nome, endereço com CEP, telefone, email e só. Idade e estado civil são optativos. Não há necessidade de colocar número de CIC, RG, carteira profissional ou título de eleitor. A função do currículo é estimular uma entrevista pessoal - documentos serão pedidos nas etapas seguintes. Para ser encontrado de forma fácil e rápida, mantenha sempre atualizados telefone e email.
2 - Objetivo: Deixe claro, logo no início, a qual cargo você está se candidatando ou qual a sua área de interesse.
3 - Formação: Mencione os cursos de nível superior, de pós-graduação e especializações que fez, na ordem do último para o primeiro. Não se esqueça de colocar os anos de início e término de cada um e o nome completo das instituições. Desista de tentar impressionar o leitor de seu currículo aglomerando cursos relâmpagos. Destaque apenas os que realmente contribuíram para sua formação profissional e realizações.
4 - Experiência profissional: Trata-se de um resumo relâmpago (máximo de dez linhas), sobre sua carreira, a ser exposto na primeira página. O leitor precisa entender sua evolução profissional numa rápida passada de olhos, por isso vá direto ao ponto. Inicie sempre pela experiência mais recente e foque nos resultados alcançados.
5 - Histórico profissional: O ideal é salientar os cargos mais recentes. Inclua data de admissão e de saída, o nome da empresa e o cargo. "O que interessa são as experiências dos últimos cinco ou dez anos", ressalta Laís. Se as empresas por onde você passou não forem conhecidas, faça um resumo (de duas linhas no máximo) do perfil, setor em que atua, faturamento e número de empregados. Comente sobre o departamento em que atuava e explique a sua importância para a empresa. Sintetize suas principais realizações em duas linhas. Destaque projetos que liderou ou dos quais participou, metas atingidas, etc.
6 - Idiomas: Seja honesto, qualquer informação colocada no currículo sempre será checada. Se for fluente, diga que é fluente. Se for intermediário, coloque intermediário. Também mencione se estiver frequentando algum curso. Listar nomes dos certificados de proficiência da língua e intercâmbios culturais ajuda. Desculpas do tipo "meu inglês está enferrujado" ou "com um curso de imersão, recupero meu espanhol" não funcionam e podem até irritar os entrevistadores.

7 - Experiência internacional: Mencione todas as atividades profissionais realizadas no exterior. Esse tipo de vivência profissional é uma das coisas mais valorizadas pelas empresas hoje em dia.

8 - Salários: Não mencione pretensões salariais. "É de péssimo tom", diz Laís. Mesmo que o anúncio peça para você informar quanto quer ganhar, não escreva ainda qual é o salário pretendido. Deixe para tratar desse assunto mais tarde. "Dependendo do valor, esse item já pode ser a primeira barreira entre a empresa e o candidato", afirma Neussymar.
9 - Carta de apresentação: Ela não é fundamental, embora seja bastante útil desde que diga, em cinco linhas, o tipo de empresa e os cargos que você deseja. Se não for curta e objetiva assim, esqueça.
10 - Revisão: Depois de pronto, leia e releia o texto com calma e atenção. É recomendável mostrá-lo para algum amigo mais experiente, que possa alertá-lo para possíveis deslizes, ou até mesmo contratar um revisor. Erros de português e de digitação passam idéia de desleixo.
11 - Orientações de formato:
Número de páginas: O currículo deve ter entre uma e duas páginas. Se o histórico profissional for muito grande, faça um resumo das coisas principais na primeira página e depois entre em detalhes nas páginas seguintes.
Texto: Utilize tipos básicos de letra, que facilitam a leitura. A melhor apresentação são folhas brancas (em caso de envio em papel) e fontes clássicas, como Arial, Times New Roman ou Verdana.
Clareza é fundamental: a pessoa que vai ler o seu currículo tem que entender o que está escrito. Utilize uma linguagem simples, não deixe dúvidas de entendimento.Evite discursos em primeira pessoa. "Em tempos em que o trabalho em equipe é super valorizado, um discurso centralizado no Eu pode sugerir que candidato não sabe trabalhar em grupo", alerta Neussymar. Cuidado com uso da terceira pessoa, por exemplo: "implantou" o projeto de tecnologia, "fez" curso de..."implementou" isso ou aquilo. Falando assim, você corre o risco de cair no pedantismo. Negrito pode ser usado para destacar cargos e funções.
Fotos: Não envie foto anexada ao currículo. Antes de conhecer a cara do candidato, os recrutadores querem saber de seus feitos e habilidades. Só mande foto se isso for pedido e cuide para que seja uma 3x4 comportada.

Coca investe em refrigerante customizado

Confira abaixo mais uma estratégia da Coca- Cola para aumentar sua participação de mercado.

FONTE: Portal Exame.

Coca investe em refrigerante customizado

A empresa vai fazer uma grande instalação de equipamentos que permitem misturar sabores da bebida.
Depois de cair 2,1% nas vendas de refrigerantes em 2009, nos Estados Unidos, a Coca-Cola Company resolveu ampliar sua experiência em refrigerantes a partir de combinações feitas pelo consumidor.
O projeto da máquina Freestyle, como foi batizada, teve início há cinco anos e, por enquanto, 69 estão instaladas nos EUA, ainda em fase de testes. Segundo informações do The Wall Street Journal, ainda neste mês, a Coca pretende instalar mais 500 aparelhos no país. As máquinas vão ser distribuídas aos poucos para garantir que cada região terá técnicos bem treinados.
Ao contrário das máquinas tradicionais, que têm vários bocais de onde sai o produto já pronto, a Freestyle tem um único orifício que libera a água carbonatada e os outros "ingredientes" escolhidos pelo cliente, que são misturados ao ar livre. São 104 sabores disponíveis, que podem ser selecionados por meio de um menu numa tela de toque.
O projeto da nova máquina da Coca rendeu à empresa o 19º lugar no ranking de
empresas mais inovadoras do mundo, divulgado neste ano pela revista Bloomberg BusinessWeek. Até agora, a companhia registrou 34 patentes para a Freestyle, uma delas, considerada pela Coca como a mais importante, é a tecnologia Perfect Pour, que impede que o refrigerante "montado" por um cliente fique com o gosto do escolhido pelo consumidor anterior.
A tecnologia usada para medir as quantidades de sabor concentrado e armazenado em dezenas de cartuchos plásticos é a mesma aplicada geralmente na manipulação de medicamentos. Para cuidar do design, a Coca contratou projetistas dos carros de corrida da Ferrari, que deram um aspecto mais moderno ao aparelho.
Outro diferencial é que a Freestyle é conectada à internet para enviar informações sobre as preferências dos consumidores em determinados locais e horários e, ainda, avisar a Coca sobre a necessidade de novos carregamentos de ingredientes.

terça-feira, 30 de março de 2010

Varejistas Insinuante e Ricardo Eletro anunciam fusão

Grupo ultrapassa o Magazine Luiza e passa a ser o segundo maior varejista de móveis e eletrodomésticos do país.

O setor varejista dá mais um passo em direção à consolidação no país. Nesta segunda-feira (29/3), a rede Insinuante, sediada na Bahia e líder do mercado no Nordeste, e a mineira Ricardo Eletro anunciaram uma fusão que deve criar a segunda maior empresa de móveis e eletroeletrônicos do Brasil. A estimativa de faturamento anual gira em torno de 4 bilhões de reais, ultrapassando a Magazine Luiza e ficando atrás apenas do grupo Pão de Açúcar - que comprou o Ponto Frio e assumiu o controle da Casas Bahia.

Com a união, o comando do novo grupo deve ficar a cargo de Ricardo Nunes, dono da Ricardo Eletro, e a presidência do conselho de administração pertencerá a Luiz Carlos Batista, da Insinuante. Tanto a Insinuante quanto o Magazine Luiza haviam participado da briga pela compra do Ponto Frio no ano passado, mas perderam na reta final para o Pão de Açúcar.

De certa forma, a fusão entre Ricardo Eletro e a Insinuante é uma reação ao avanço do grupo de Abilio Diniz. Juntas as duas empresas terão uma rede de mais de 500 lojas - 55% eram da mineira e 45%, da baiana - distribuídas em 19 Estados. O foco da nova empresa deve ser o Sudeste, concentrando suas estratégias para ganhar mercado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, as duas redes travavam uma disputa pesada na região Nordeste, grande filão de crescimento do consumo do País. Com o crescimento do poder de consumo da classe C, concentrada especialmente na região Nordeste, as redes regionais tendem a se fortalecer para brigar por esse consumidor emergente e fazer frente ao megaconglomerado formado por Pão de Açúcar e Casas Bahia.

Fonte: Portal Exame com informações da Agência Estado.