quinta-feira, 13 de maio de 2010

11 dicas para um bom currículo

Se você está disponível para o mercado de trabalho ou pensa em mudar de emprego, confira algumas dicas para melhorar seu currículo.

Lembrando que devemos manter o currículo sempre atualizado para as oportunidades que aparecem diariamente.

Fonte: Revista Você S/A


Ao preparar ou atualizar o seu CV, pergunte a si mesmo: "Quem ler este texto, vai querer me conhecer?
Português errado, excesso de informação, fotos inadequadas, letras coloridas...A lista de pecados curriculares não termina aí, e cometê-los pode custar uma boa oportunidade de trabalho.Antes de preparar ou atualizar o currículo, lembre-se de que ele é uma apresentação da sua própria vida. "Na verdade, ele é o espelho da pessoa, um reflexo", afirma a headhunter Laís Passarelli, sócia da Passarelli Consultores."Às vezes o candidato é ótimo, mas transmite uma péssima imagem por apresentar um CV ruim", ressalta Neussymar Magalhães, consultora da RHMC.
A seguir, saiba como preparar um currículo com o layout e conteúdo recomendados pelos principais profissionais da área:
1 - Dados pessoais: Resumem-se ao seu nome, endereço com CEP, telefone, email e só. Idade e estado civil são optativos. Não há necessidade de colocar número de CIC, RG, carteira profissional ou título de eleitor. A função do currículo é estimular uma entrevista pessoal - documentos serão pedidos nas etapas seguintes. Para ser encontrado de forma fácil e rápida, mantenha sempre atualizados telefone e email.
2 - Objetivo: Deixe claro, logo no início, a qual cargo você está se candidatando ou qual a sua área de interesse.
3 - Formação: Mencione os cursos de nível superior, de pós-graduação e especializações que fez, na ordem do último para o primeiro. Não se esqueça de colocar os anos de início e término de cada um e o nome completo das instituições. Desista de tentar impressionar o leitor de seu currículo aglomerando cursos relâmpagos. Destaque apenas os que realmente contribuíram para sua formação profissional e realizações.
4 - Experiência profissional: Trata-se de um resumo relâmpago (máximo de dez linhas), sobre sua carreira, a ser exposto na primeira página. O leitor precisa entender sua evolução profissional numa rápida passada de olhos, por isso vá direto ao ponto. Inicie sempre pela experiência mais recente e foque nos resultados alcançados.
5 - Histórico profissional: O ideal é salientar os cargos mais recentes. Inclua data de admissão e de saída, o nome da empresa e o cargo. "O que interessa são as experiências dos últimos cinco ou dez anos", ressalta Laís. Se as empresas por onde você passou não forem conhecidas, faça um resumo (de duas linhas no máximo) do perfil, setor em que atua, faturamento e número de empregados. Comente sobre o departamento em que atuava e explique a sua importância para a empresa. Sintetize suas principais realizações em duas linhas. Destaque projetos que liderou ou dos quais participou, metas atingidas, etc.
6 - Idiomas: Seja honesto, qualquer informação colocada no currículo sempre será checada. Se for fluente, diga que é fluente. Se for intermediário, coloque intermediário. Também mencione se estiver frequentando algum curso. Listar nomes dos certificados de proficiência da língua e intercâmbios culturais ajuda. Desculpas do tipo "meu inglês está enferrujado" ou "com um curso de imersão, recupero meu espanhol" não funcionam e podem até irritar os entrevistadores.

7 - Experiência internacional: Mencione todas as atividades profissionais realizadas no exterior. Esse tipo de vivência profissional é uma das coisas mais valorizadas pelas empresas hoje em dia.

8 - Salários: Não mencione pretensões salariais. "É de péssimo tom", diz Laís. Mesmo que o anúncio peça para você informar quanto quer ganhar, não escreva ainda qual é o salário pretendido. Deixe para tratar desse assunto mais tarde. "Dependendo do valor, esse item já pode ser a primeira barreira entre a empresa e o candidato", afirma Neussymar.
9 - Carta de apresentação: Ela não é fundamental, embora seja bastante útil desde que diga, em cinco linhas, o tipo de empresa e os cargos que você deseja. Se não for curta e objetiva assim, esqueça.
10 - Revisão: Depois de pronto, leia e releia o texto com calma e atenção. É recomendável mostrá-lo para algum amigo mais experiente, que possa alertá-lo para possíveis deslizes, ou até mesmo contratar um revisor. Erros de português e de digitação passam idéia de desleixo.
11 - Orientações de formato:
Número de páginas: O currículo deve ter entre uma e duas páginas. Se o histórico profissional for muito grande, faça um resumo das coisas principais na primeira página e depois entre em detalhes nas páginas seguintes.
Texto: Utilize tipos básicos de letra, que facilitam a leitura. A melhor apresentação são folhas brancas (em caso de envio em papel) e fontes clássicas, como Arial, Times New Roman ou Verdana.
Clareza é fundamental: a pessoa que vai ler o seu currículo tem que entender o que está escrito. Utilize uma linguagem simples, não deixe dúvidas de entendimento.Evite discursos em primeira pessoa. "Em tempos em que o trabalho em equipe é super valorizado, um discurso centralizado no Eu pode sugerir que candidato não sabe trabalhar em grupo", alerta Neussymar. Cuidado com uso da terceira pessoa, por exemplo: "implantou" o projeto de tecnologia, "fez" curso de..."implementou" isso ou aquilo. Falando assim, você corre o risco de cair no pedantismo. Negrito pode ser usado para destacar cargos e funções.
Fotos: Não envie foto anexada ao currículo. Antes de conhecer a cara do candidato, os recrutadores querem saber de seus feitos e habilidades. Só mande foto se isso for pedido e cuide para que seja uma 3x4 comportada.

Coca investe em refrigerante customizado

Confira abaixo mais uma estratégia da Coca- Cola para aumentar sua participação de mercado.

FONTE: Portal Exame.

Coca investe em refrigerante customizado

A empresa vai fazer uma grande instalação de equipamentos que permitem misturar sabores da bebida.
Depois de cair 2,1% nas vendas de refrigerantes em 2009, nos Estados Unidos, a Coca-Cola Company resolveu ampliar sua experiência em refrigerantes a partir de combinações feitas pelo consumidor.
O projeto da máquina Freestyle, como foi batizada, teve início há cinco anos e, por enquanto, 69 estão instaladas nos EUA, ainda em fase de testes. Segundo informações do The Wall Street Journal, ainda neste mês, a Coca pretende instalar mais 500 aparelhos no país. As máquinas vão ser distribuídas aos poucos para garantir que cada região terá técnicos bem treinados.
Ao contrário das máquinas tradicionais, que têm vários bocais de onde sai o produto já pronto, a Freestyle tem um único orifício que libera a água carbonatada e os outros "ingredientes" escolhidos pelo cliente, que são misturados ao ar livre. São 104 sabores disponíveis, que podem ser selecionados por meio de um menu numa tela de toque.
O projeto da nova máquina da Coca rendeu à empresa o 19º lugar no ranking de
empresas mais inovadoras do mundo, divulgado neste ano pela revista Bloomberg BusinessWeek. Até agora, a companhia registrou 34 patentes para a Freestyle, uma delas, considerada pela Coca como a mais importante, é a tecnologia Perfect Pour, que impede que o refrigerante "montado" por um cliente fique com o gosto do escolhido pelo consumidor anterior.
A tecnologia usada para medir as quantidades de sabor concentrado e armazenado em dezenas de cartuchos plásticos é a mesma aplicada geralmente na manipulação de medicamentos. Para cuidar do design, a Coca contratou projetistas dos carros de corrida da Ferrari, que deram um aspecto mais moderno ao aparelho.
Outro diferencial é que a Freestyle é conectada à internet para enviar informações sobre as preferências dos consumidores em determinados locais e horários e, ainda, avisar a Coca sobre a necessidade de novos carregamentos de ingredientes.